O estilista indonésio Arnold Putra, acusado de receber uma encomenda contendo uma mão e três placentas de origem humanas, de Manaus, já provocou ira nas redes sociais, em 2020 ao afirmar ter usado uma “espinha de uma criança obtida eticamente” para fazer uma bolsa.
Do portal @fatosamazonicos.com
Ainda em 2020, Putra revelou ter feito algumas das peças da sua coleção com “costelas humanas” e “restos humanos palstinados” (submetidos a tratamento químico para a conservação).

A bolsa “com espinha humana”, que Putra diz ter importado do Canadá, também tem um componente bizarro: língua de crocodilo. A peça custa o equivalente a R$ 27 mil, de acordo com o “Sun”. Muitos críticos se perguntam como Putra teve acesso a essa “espinha”.

O nome de Putra voltou a tona nesta terça-feira (22) quando a Polícia Federal cumpriu dois em Manaus mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da SJAM. Um deles foi executado na residência do professor Helder Bindá, que coordena o Laboratório de Anatomia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), local que também foi alvo de mandado.
O professor, já afastado por determinação da reitoria da UEA, é suspeito de enviar órgãos para o estilista indonésio.