A informalidade no Amazonas no terceiro trimestre de 2021 atingiu a taxa de 59,5% das pessoas economicamente ativas, a partir dos 14 anos. Isso significa que a cada grupo de dez trabalhadores, seis não têm carteira assinada. O índice médio no Brasil no período foi de 40,6% da população ocupada.
Do portal @amazonasatual.com
MANAUS – As maiores taxas são do Pará (62,2%), Amazonas e Maranhão (59,3%). As menores são de Santa Catarina (26,6%), São Paulo (30,6%) e Distrito Federal (31,8%).
As informações foram divulgadas nesta terça-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A pesquisa, que apresenta dados sobre mercado de trabalho e rendimento familiar, também mostra que o índice de desempregados caiu pelo terceiro trimestre seguido. A população ocupada no Amazonas subiu de 1,62 para 1,70 milhão de pessoas.
Entre abril e junho os desempregados no Amazonas somavam 304 mil pessoas. De julho a setembro este o número foi de 264 mil trabalhadores. Em percentuais, a queda foi de 13,4%. Antes, o índice era de 15,8%.
Mesmo com a redução, o Amazonas continua com a taxa de desemprego maior que a média nacional que é de 12,6%. O Estado ocupa o 13º lugar no ranking de desocupação do Brasil. Os maiores índices foram registrados em Pernambuco (19,3%), Bahia (18,7%) e Amapá (17,5%). E os menores percentuais foram pesquisados em Santa Catarina (5,3%), Mato Grosso (6,6%) e Rio Grande do Sul (7,6%).
O levantamento revela que o rendimento médio das pessoas ocupadas recuou 6,3% em relação ao trimestre anterior. Na prática, a população passou a ter R$ 117 a menos, em valor monetário, reduzindo de R$ 1.869,00 para R$ 1.751,00.
Postos de trabalho
De 1,7 milhão de pessoas ocupadas no Amazonas, 551 mil estão empregadas no setor privado. Desse total, 362 mil (65,7%) trabalham com carteira assinada e 189 mil (34,3%) sem careira assinada.
O setor público emprega 246 mil trabalhadores. A maioria, 157 mil, é composta de servidores públicos estatutários ou militares. Sem carteira assinada são 78 mil. E com carteira assinada, são apenas 11 mil funcionários – 4,5% do total empregado no serviço público.
O número de pessoas ocupadas como “empregadores” manteve-se estável no 3º trimestre: 37 mil pessoas. A pesquisa indica que 25 mil possuem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Juridica).