A disputa por uma cadeira entre o Avante, partido do prefeito David Almeida, e o Solidariedade na CMM (Câmara Municipal de Manaus) deve ser decidida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), segundo o presidente do TRE-AM (Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas), Wellington Araújo.
Por Felipe Campinas, do portal @amazonas.atual
Após ter o pedido de registro de candidatura aceito e os votos validados pelo TRE, em junho deste ano, Rodinei Ramos (Avante) e o atual presidente da Manauscult (Fundação Municipal de Cultura), Alonso Oliveira, primeiro suplente do partido, pediram a execução imediata do acórdão, ou seja, a redistribuição das 41 vagas na Casa Legislativa Municipal.
Em decisão proferida na última quinta-feira (29), o desembargador deu três dias para que o MPE (Ministério Público Eleitoral), o vereador Elissandro Bessa (Solidariedade) e a Comissão Provisória do Partido Solidariedade em Manaus apresentem manifestação sobre o pedido dos candidatos do Avante, caso entendam pertinente.
Caso a Justiça Eleitoral decida redistribuir as vagas, o Avante ganhará mais uma cadeira na Casa Legislativa Municipal. Essa vaga atualmente pertence ao vereador Elissandro Bessa (Solidariedade), que terá que deixar o cargo.
Sobre os recursos contra a decisão que validou os votos de Rodinei, Wellington Araújo afirmou que cumpre ao TRE “tão somente a determinação da intimação dos Recorridos para apresentarem respostas aos recursos e, sucessivamente, a remessa dos autos ao colendo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, em Brasília.
Procurado pela reportagem, Alonso Oliveira disse que não conversou com o prefeito David Almeida sobre o assunto. “Caso se consolide, aí o prefeito estará me chamando pra conversar. Mas até então eu permaneço aqui na Manauscult. Enquanto isso não se discute, não conversamos nada sobre o assunto”, disse o presidente da Manauscult.
Folha de Maués 