Na manhã desta quinta-feira (18), a equipe do Folha de Maués esteve na Estrada Maués Miri (zona norte da Terra do Guaraná) para uma reportagem a respeito do descarte irregular de lixo na respectiva estrada, e a revegetação ambiental da localidade.
Da Redação
MAUÉS AM – A prática do descarte lixo doméstico, vegetação, entulhos ou qualquer outro material de maneira irregular é comum em quase todas as cidades brasileiras. No entanto, o que muita gente não sabe é que se trata de um crime e o infrator, se denunciado, poderá ser multado. O descarte irregular de lixo e entulho é considerado crime ambiental e passível de multa.
A equipe do Folha de Maués reforçou dizendo que o descarte inadequado de lixo é proibido no Brasil desde 1954, pela Lei 2.312 de 3 de setembro, pelo Código Nacional da Saúde. Essa proibição foi reforçada em 1981 pela Política Nacional de Meio Ambiente, mas infelizmente os crimes ainda são pertinentes.
Na reportagem a Secretária Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Jane Crespo, que é responsável pelo controle de fiscalização, disse que “acompanhar o descarte dos materiais é dever de quem o produziu, e que a lei é clara, que ao pagar por um serviço de carregamento de lixo deve-se fiscalizar, porque sempre será questionado a origem do material residual, e consequentemente o dono será penalizado.” E finalizou dizendo que a população tem o dever de contribuir para que o meio ambiente continue limpo e que não se trata apenas do dever da prefeitura local, mas sim da ação coletiva da população.

Na entrevista, Max Cavaltante que é responsável pelo Serviço de Limpeza Pública, e ressaltou a importância de descartar de forma adequada o lixo produzido. “Estamos trabalhando, incansavelmente, mas estamos intensificando nosso serviço e fiscalização” disse o mesmo.

Além do combate contra os crimes ambientes, o processo de recuperação vegetal da localidade está sendo feita, na qual foram plantados mudas de tento vermelho no decorrer da estrada e dez mudas de brasileirinha, e com isso irá recuperar as características vegetativas.
Contudo, a realidade atual exige uma reflexão cada vez menos linear, e isto se produz na inter-relação dos saberes e das práticas coletivas que criam identidades e valores comuns e ações solidárias diante da reapropriação da natureza, numa perspectiva que privilegia o diálogo entre saberes.