“FRUSTRAÇÃO”, SERVIDORES DE CONCURSO PÚBLICO DOS ANOS 1997/1998 SÃO SURPREENDIDOS POR DECISÃO DA PREFEITA DE MAUÉS

Da Redação FMC.

Servidores do Concurso Público realizado nos anos de 1997-1998, da administração do ex-prefeito Carlos Esteves são surpreendidos na última sexta-feira (22), por decisão da Prefeita de Maués, Macely Veras que orientou os servidores a procurar o Poder Judiciário e caso, ela (Prefeita), tenha a decisão judicial em mãos, vai reintegrar os respectivos servidores.

Situação que casou insatisfação dos servidores que em sua maioria apoiaram a atual chefa do Executivo Maueense, nas últimas eleições municipais de 2024, com a “Promessa de Reintegra-los e indenizá-los”.

Além disso, não há necessidade de decisão judicial, haja vista que a ação judicial que determinou ao município a reintegração dos servidores públicos já transitou em julgado no final de 2024. A decisão de não reintegrar os servidores é exclusiva da Prefeita Municipal, e vai contra promessa feita durante todo o período de campanha.

No final de 2024, o ex-prefeito Júnior Leite decidiu reintegrar 141 servidores, os quais passaram a exercer seus cargos no início de janeiro.

O advogado da causa dos servidores municipais, Wellington Silva, ficou surpreso com a decisão da Prefeita de Maués.

“Perguntada na reunião sobre os servidores não reintegrados, me orientou a procurar o judiciário e se ela tiver uma decisão judicial ela vai cumprir. Perguntou a mim também o porquê ainda não havíamos ajuizado a ação como se não soubesse de nenhuma das tratativas ajustadas junto a Procuradoria, o que foi tudo documentado e registrado em Atas levadas ao conhecimento de todos os servidores”, afirma o advogado.

Wellington Silva questionou também que os servidores procuravam a Prefeita, para reclamar que estavam pagando Advogado, R$ 100, R$ 150,00, como se os meus honorários do mesmo fosse pauta da reunião da Reintegração. “Sou um Profissional e não obriguei ninguém aqui a me contratar”, argumentou.

O Wellington Silva questionou os servidores do porque procuraram a Prefeita sobre o caso da Reintegração. “É ela a pessoa certa para ouvir reclamações sobre honorários de quem está insatisfeito? Não entendi porque levaram isso a ela, mas por mim tudo bem, não cometi nenhuma ilicitude ao ajustar com vocês o que combinamos”, afirma.
“Não haverá Reintegração”

“Ouvi tudo com muita atenção e ficou claro que não haverá reintegração, insisti em saber dela se ainda assim, em caso de eventual ajuizamento da ação, ela iria se opor em fazer um acordo, na audiência de conciliação, me disse que se tiver uma decisão judicial ela vai atender e que não irá se opor. Para um bom entendedor, meia palavra basta! Infelizmente este é o resultado”, informou o advogado aos servidores.

Wellington Silva ficou surpreso com a decisão, uma já havia reunido com o Jurídico do Município para verificar a melhor forma de Reintegrar os Servidores.

“Confesso que fiquei sem entender, porque foi surpresa para ela o não ajuizamento, se estávamos esperando todo este tempo  por uma manifestação dela (Prefeita) em uma tratativa para compor de forma administrativa, inclusive com atas de reuniões tudo devidamente registrado”.

A decisão da Prefeita Municipal Macely Veras em não reintegrar os servidores públicos é um duro golpe, e um novo marco nessa luta história travada desde os anos de 1997-1998 pelos funcionários do município de Maués, que buscam apenas o cumprimento de um direito já reconhecido.