Os prefeitos do interior do AM estão preocupados com a saúde nos municípios por conta da nova variante da Covid-19, Ômicron
Do portal @diarioam.com
Manaus – Mais de 20 prefeitos estiveram reunidos na Associação Amazonense de Municípios(AAM) nesta segunda-feira (13) para apresentar à instituição preocupações relacionadas ao atendimento da saúde pública no interior do Amazonas.
Um dos principais temores dos prefeitos é a nova variante da Covid 19, Ômicron, além dos pacientes sequelados pós Covid, já que, para garantir atendimento adequado é fundamental que os municípios estejam preparados financeiramente.
Dentre as reivindicações apresentadas na tarde desta segunda-feira, está a manutenção dos 15% do FTI, que o governo do Amazona não incluiu no orçamento de 2022, o que trouxe um grande descontentamento para os gestores municipais.
“A saúde no interior do Amazonas deve ser tratada como tema estratégico, como política pública, fora da ambiência político-eleitoral. Trata-se de uma questão humanitária. Se não tivermos recursos financeiros para custear os serviços de saúde implantados, a segurança sanitária poderá ser comprometida e milhares de profissionais desligados das Prefeituras Municipais, seja pela ausência de recursos ou pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A variante Ômicron acendeu um sinal de alerta quanto ao fim da pandemia e seria precipitado reduzir a destinação de recursos para a saúde”, destacou Jair Souto, presidente da Associação Amazonense de Municípios (AAM).
Sem compromisso com a saúde
No dia 27 de novembro, pacientes fizeram um protesto após procurar a ‘Carreta do Homem’ do Governo do Amazonas, que deveria estar no Hospital e Ponto-Socorro (HPS) 28 de Agosto, na zona centro-sul de Manaus, mas não encontraram o veículo para o atendimento do público.
