O meteoro viajou a 15-20 km por segundo e iluminou o céu noturno por cerca de cinco a seis segundos
TEXTO: Marcella Fernandes portal @em.tempo.com
Oslo – Neste domingo (25), um meteoro iluminou brevemente a cidade de Holmestrand, no sul da Noruega. Segundo especialistas, uma parte do objeto espacial pode ter atingido a terra, possivelmente não muito longe da capital, Oslo.
Os relatos de avistamentos começaram a repercutir por volta de 1h da manhã, quando o fenômeno foi presenciado por moradores da região. Câmeras de segurança em Holmestrand, ao sul de Oslo, capturaram imagens de uma bola de fogo caindo do céu e explodindo em um flash brilhante. Confira o compilado de vídeos do The Guardian:
https://www.youtube.com/embed/iUDw1TKMnysUm meteorito de tamanho relativamente grande chamou a atenção de moradores da Noruega na madrugada de domingo (24). | Autor: Guardian News
Investigações
Desde a descoberta, a rede Norwegian Meteor tem analisado imagens de vídeo para tentar localizar a origem e o destino do meteoro. De acordo com as investigações, o meteoro viajou, aproximadamente, de 15 a 20 km por segundo e iluminou o céu noturno por cerca de cinco a seis segundos.
Dados preliminares sugerem que o meteorito pode ter atingido a Terra em uma grande área arborizada, chamada Finnemarka, a apenas 60 km (40 milhas) a oeste da capital, Oslo, disse a rede. Ainda segundo os profissionais, na tarde de domingo, nenhum destroço foi encontrado e, dada a localização “exigente”, pode-se levar “cerca de 10 anos” procurando por possíveis meteoritos.
Em entrevista à agência de notícias Reuters, o especialista da Norwegian Meteor, Morten Bilet, explicou o fenômeno.“
O que tivemos na noite passada foi uma grande rocha viajando, provavelmente entre Marte e Júpiter, que é nosso cinturão de asteroides. E quando isso acontece, cria-se um estrondo, luz e grande excitação entre nós (especialistas), e talvez algum medo entre outros“
, disse Bilet
Até o momento, não houve relatos de danos materiais ou ferimentos em habitantes da região.
*Com informações da Reuters
